POLÍCIA FOI ÀS ESCOLAS
Pois é, até parece que estamos em Março de 1974, antes da Revolução de Abril.
Nessa altura é que a polícia, quer a política quer a de segurança pública, bem como a GNR, faziam estas visitas para saber quem é que participava em conversas ditas perigosas, ou em manifestações etc...
Hoje tal como nessa altura, polícias á civil visitaram a Escola 2/3 Afonso IV em Ourém para saber quantos professores viriam á manifestação de amanhã dia 8 em Lisboa.
Disseram os referidos polícias que tinham ordens superiores e que tinha a ver com a concentração de trânsito em Lisboa.
Será que foram a todas as escolas do País?
Será que nas cabecinhas de quem os mandou lá passa a ideia de que só Ourém é que vem a Lisboa?
Será que não têm mais nada de importante que fazer?
Ou será que estamos a voltar mesmo aos tempos antigos em que quando saíamos á rua tínhamos a companhia de senhores vestidos de fato escuro por vezes com uma flor na lapela???????
É bom que as pessoas que mandam fazer estas perguntas não se esqueçam que o Povo português viveu 50 anos de fascismo, mas ao fim desses 50 anos deu-se o 25 de Abril em 1974, e que agora que ainda só passaram 34 anos depois da Revolução de Abril, o mesmo Povo português não está na disposição de aguentar mais 50 anos.
Esperemos que actos destes sejam apenas situações pontuais e não signifiquem aquilo que estou a pensar.
Este é o País que temos
Desculpem lá o DESABAFO
Pedro Pampulim
Pois é, até parece que estamos em Março de 1974, antes da Revolução de Abril.
Nessa altura é que a polícia, quer a política quer a de segurança pública, bem como a GNR, faziam estas visitas para saber quem é que participava em conversas ditas perigosas, ou em manifestações etc...
Hoje tal como nessa altura, polícias á civil visitaram a Escola 2/3 Afonso IV em Ourém para saber quantos professores viriam á manifestação de amanhã dia 8 em Lisboa.
Disseram os referidos polícias que tinham ordens superiores e que tinha a ver com a concentração de trânsito em Lisboa.
Será que foram a todas as escolas do País?
Será que nas cabecinhas de quem os mandou lá passa a ideia de que só Ourém é que vem a Lisboa?
Será que não têm mais nada de importante que fazer?
Ou será que estamos a voltar mesmo aos tempos antigos em que quando saíamos á rua tínhamos a companhia de senhores vestidos de fato escuro por vezes com uma flor na lapela???????
É bom que as pessoas que mandam fazer estas perguntas não se esqueçam que o Povo português viveu 50 anos de fascismo, mas ao fim desses 50 anos deu-se o 25 de Abril em 1974, e que agora que ainda só passaram 34 anos depois da Revolução de Abril, o mesmo Povo português não está na disposição de aguentar mais 50 anos.
Esperemos que actos destes sejam apenas situações pontuais e não signifiquem aquilo que estou a pensar.
Este é o País que temos
Desculpem lá o DESABAFO
Pedro Pampulim
2 comentários:
Olá
Pois é meu caro maninho, este pais está assim:
Convém saber não exactamente quantos vão à manif. mas sim quem vai.
Então o problema não tem a ver com o número de pessoas que vai ocupar um determinado espaço, mas sim com o facto de quererem dar uma atenção personalizada a cada um de nós, que tipo de atenção...
Não sejamos más línguas que a DEMOCRACIA está de pedra e cal.
De tal forma que já se convocam Manifestações de apoio ao governo,
estão mesmo carentes...
Que o povo português, relembre tudo o que se está a passar, assim, a polícia não terá de saber quanto e quais é que vão, terá de ir buscar muita gente a casa , quanto mais não seja para fazer número.
E assim vai Portugal, uns vão bem e outros mal!
Um milhão de beijinhos
E que tal o novo acordo ortográfico???
Uma próxima mensagem, escrever-se-á assim:
O omem viu-a passar, de fato estava linda com aquela minissaia.
Porque é que D. Afonso Henriques foi conquistando Portugal, será que valeu a pena???
E porquê comemorar a Restauração, talvez estivessemos melhor se os Filipes ficassem com Portugal.
Eramos espanhois, ganhávamos mais, tinhamos a ETA, não era isso que eu queria dizer, tinhamos uma meta, assim sim...
Bjs Portugueses
Enviar um comentário