Como é que é possível?
Já tivemos a pré-campanha e agora temos a campanha para as eleições para o Parlamento Europeu.
Duas notícias que ouvi, uma na TV e outra na Rádio fizeram-me pensar sobre os candidatos que se apresentam a estas eleições por alguns partidos.
A primeira notícia que tive a oportunidade de ver na SIC foi a dos elementos do CDS que apareceram em determinado local para fazer campanha numa feira e que por incrível que pareça, chegaram com dois dias de atraso.
A segunda notícia ouvi hoje logo pela manhã e dizia respeito ao candidato do PSD, Paulo Rangel, que teve que adiar o programa da campanha previsto para hoje para o Porto, porque imagine-se, tinha perdido o avião que deveria ter apanhado na Ilha da Madeira directo para o Porto.
Se estes Senhores nestas pequenas/grandes coisas falham desta maneira, como é que não irão falhar quando estiverem no Parlamento Europeu, local onde deveriam defender os direitos de todos os Portugueses.
Pergunto eu:
Os responsáveis pelos Partidos em questão não lhes deveriam puxar as orelhas?
Será que não irão chegar atrasados para apanharem o avião a caminho da Europa?
Como é que os Portugueses podem confiar nestes Senhores quando forem eleitos?
As eleições, sejam elas para o Parlamento Europeu, para a Assembleia da República, para as Autarquias Locais ou outras, são actos que merecem o respeito de todos mas e principalmente dos candidatos que a elas se apresentam.
Está na altura dos Portugueses exigirem que as pessoas que se apresentam como candidatos, não vejam as eleições e os lugares a que se candidatam como uma forma de se promoverem socialmente e de ganharem dinheiro.
Está na altura dos Portugueses exigirem que as pessoas que se apresentam como candidatos lutem, cada qual defendendo as suas ideologias, pelos direitos de todos os Portugueses e por um Portugal melhor.
Deixo aqui um apelo a todos os que lerem estas linhas.
Não deixem de votar, mas quando o fizerem, façam-no a pensar no vosso futuro, no futuro de todos os Portugueses e no futuro das gerações que virão depois de nós.
Este é o País que temos
Desculpem lá o DESABAFO
Pedro Pampulim
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